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segunda-feira, 21 de junho de 2010

A Paixão segundo Shakespeare- Teófilo Silva

Nos nove ensaios que compõem a obra, Teófilo mostra, com apuro estético e a simplicidade dos que têm consciência do uso da linguagem, a visão de Shakespeare sobre as Paixões. Em “A Paixão segundo Shakespeare”, texto que dá título ao livro, ele discorre acerca dos leitores e admiradores do teatrólogo, situa-o no tempo e no espaço, apontando já a atemporalidade de sua criação. Em seguida, abre um capítulo intitulado “Paixão pelo homem”, onde enfoca aqueles que ele considera os mais fortes sentimentos humanos: ‘ Amor’ e o ‘Orgulho’, a que se seguem: “A paixão pela ordem” (O poder e A justiça), “A paixão pela vida” (A amizade), “A paixão por ele” (Freud X Shakespeare e Marx, leitor de Shakespeare), “O fim da paixão” (Entre a vida e a morte). Neste último, ele assinala que o tema da morte é bastante recorrente, fato até natural, já que quase duas dezenas das peças são tragédias, gênero predominante na época. A morte, na obra, segundo o autor de A paixão, representa o medo, o nada o absurdo, a revolta, a ironia, o desespero, a dor, a religiosidade, a transcendência e, ironicamente, a comicidade.
Aíla Sampaio 
P.S.: Para ver o  restante do ensaio é só clicar no texto ou no link acima.  

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